Honorin Hamard, foi Campeão Mundial de Parapente da FAI (2015), Campeão Europeu de Parapente da FAI (2016) e quebrou 3 recordes mundiais de voo duplo de longa distância. (Quixadá 2015).
Le texte original de l'interview en français est à la fin.
Em entrevista ao Quixadá Aventura, Honorin fala da sua experiencia em voar em um parapente pele única (sem intradorso). Ele aproveita para descrever o novo parapente da Ozone, pele única, que será lançado em breve.
A ideia da entrevista surgiu para que déssemos um ponto final nas diferenças entre os parapente com e sem intradorso (Pele única), enviamos a ele os seguintes questionamentos:
Você é um piloto teste da Ozone e sabemos que ela já desenvolveu um projeto sem intradorso. Você já voou em alguma? Qual a primeira impressão?
O que tem a falar sobre as reações em colapsos?
A velocidade e planeio mudam?
Qual a diferença entre uma EN-B com e sem intradorso?
Você acredita que é um projeto que ira substituir o tradicional?
Honorin Hamard
Existem vários tipos de parapentes sem intradorso as do tipo mini-velas (mais pesadas), para descer rapidamente, outras ultra-leves para o voo de montanha, híbridas bastante versáteis... Existe uma gama bem completa como os parapentes normais.
Os avanços tecnológicos dos últimos anos são bastante impressionantes. Cada fabricante escolhe seu ramo.
Na Ozone, fizemos a escolha de fazer uma asa versátil e ultra leve. O Xxlite 2 deve logo ver a luz do dia. 1,4 kg para 18m ² a velocidade voando de mão alta (velocidade máxima) é semelhante às velas normais e uma pequena reserva de velocidade do acelerador. Será uma vela fácil, capaz de subir e descer nas térmicas tranquilamente.
Eu não posso fechar a asa sem "linhas de colapso", ela se fecha, mas abre no mesmo segundo, então para poder fechar devemos adicionar linhas na frente da vela e puxar para provocar o calapso para fazer os testes da homologação. E um pouco estranho ter notas D, quando ela se mostra super-rígida, mas é a homologação.
As vantagens
Inflagem muito fácil com zero de vento.
Entra em voo mais rapidamente que as asas clássicas.
Muito fácil de decolar de cauda.
Muito leve.
Possui movimento pendular e dos eixos (PITCH and ROLL YAW) bem amortecidos.
Desvantagens
Cuidado com inflagem involuntária, a vela infla sozinha prepare seu equipamento em área sem vento. Uma grande energia na inflagem, saber decolar invertido.
Atenção para o pouso, ele foi muito melhorado, mas arredondamento ainda não está no nível de uma asa normal.
Cuidado com o tecido, pois ele é frágil.
Cuidado com a fase e as quedas de parachutagem e stall, a asa entra em voo rapidamente é importante conter o avanço da vela.
Para saber: também temos o ultralight 4 que é uma vela normal para se divertir downhill, apenas 2kg em 19m ²! É o melhor compromisso de robustez. Para voos de térmica, eu prefiro o xxlite2 que esta chegando.
Conclusão
Uma asa monossuperficial (sem intradorso) ainda não foi projetada para cross-country, ela ainda é reservada para caminhada e voo, mesmo que ainda possamos fazer térmica com. Estes são asas muito fáceis de inflar, mas podem ser mais ariscas em caso de incidente. Mesmo homologado A deve ter um bom conhecimento de aerologia e atenção nas etapas de aproximação na hora do pouso . Essas asas geralmente são realmente amortecidas PITCH and ROLL YAW, mas novamente depende do perfil e das marcas.
Traduzido do Frances por Marina (piloto brasileira que reside na França). A tradução poderá não representar exatamente as palavras ou ideias, porem buscamos chegar o mais próximo possível.
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