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Foto do escritorQuixadá Aventura

Parapentes sem intradorso (pele única) são melhores que os tradicionais?

Acredito que esta tenha sido a principal pergunta da semana, no mundo do voo livre no Brasil. O parapente sem intradorso já é produzido a alguns anos por um grupo de empresas, as principais estão na europa.

Fizemos algumas pesquisas e conversamos com pilotos teste de empresas que produzem e que não produzem o equipamento, para responder essa pergunta da maneira mais sincera.


Os parapentes sem intradorso são super leves e muito estáveis, alguns modelos não chegam a 2kg. Os laudos de certificação, mostram que a segurança é semelhante aos modelos tradicionais A e B. Alguns possuem sutis aceleradores, porem o modelo mais rápido consultado só chega a 40km/h.

São de inflagem fácil devido ao seu tecido leve, o que significa, no geral, que a vida útil é inferior ao modelo tradicional.

O planeio está próximo, mas é outra característica que não supera os parapentes tradicionais.

Por não ter o intradorso, as linhas são diretamente ligadas as nevuras o que faz aumentar consideravelmente o numero delas e os cuidados na hora do pouso (caso de terrenos com ganchos), pois tudo esta exporto.


Afinal então, para quem é destinado esse tipo de equipamento?


Estes parapentes são destinado a montanhistas que após horas ou dias de caminhadas, preferem descer tudo voando.

Sua estabilidade dispensa as seletes tradicionais e todo o conjunto pesa menos de 4kg.

Tem uma boa subida em térmicas e nível de segurança, desejável por qualquer piloto.

Como é um modelo destinado ha um grupo pequeno, do mundo do voo livre, e por ter uma tecnologia especifica o equipamento também é mais caro.




Em relação a projetos inovadores no qual nosso esporte pode caminha, o Quixadá Aventura acredita que a evolução virá de parapentes com mais células.

Um modelo pioneiro projetado pela empresa Nova, trouxe a Quixadá em 2016 sua B low (B baixa), Phantom, com 99 células e um desempenho que atingiu os 435km de distância. Pilotada por Josef da Áustria. A quantidade a mais de células significa mais tempo para a confecção do equipamento, logo, o seu valor é superior aos demais.


Assista o vídeo abaixo produzido por nós apresentando esta vela em 2016:



Obs. Não somos patrocinados por nenhuma empresa.


Postamos apenas o resumo ou ideia apresentada pelos pilotos questionados e por pesquisas realizadas por nós.



Por, Eurismar Júnior



1.858 visualizações1 comentário

1 Comment


Oliveira Ferreira
Oliveira Ferreira
Jan 31, 2020

Saudações! Precisamos rever alguns conceitos e analisarmos outros. O tecido empregado nesses parapentes são muito leves. O skytex 27(27 gr/m2). Para o Brasil não duraria muito mas na Europa onde o sol é ameno, duraria até mais que o do material mais forte no Brasil. Não é só o tecido, mas o seu designer lhe permite um tamanho muito meno, o que vem sendo tendencia até mesmo nos tradicionais, devido a novos projeto e desenhados em softwares agora especializados. Por exemplo, o Ellus: tamanho pequeno do ellus tinha(tem 27m2). Os pequenos single skin tem(de acordo o fabricante e modelo) 16m2. Esse parapente apresentado aqui no site é o independence tensing, cujo é descrito como parapente durável, por ser fabricado…

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