Voar cross country na França pode ser um pesadelo para alguns pilotos brasileiros. Isso por que o país é repleto de espaços aéreos restritos onde os pilotos de voo livre voam fazendo "balizas" para não infligir a lei. Caso invadam algumas dessas áreas, além de ter o voo invalidado, responderá criminalmente.
Já imaginou ter que largar aquela linha de cloud street por que invadirá 100 metros do espaço aéreo? Ou ter que voar no limite de mil metros olhando para as bases das nuvens a dois mil e quinhentos metros? Para os pilotos do nordeste do Brasil essa é uma realidade distante, apesar de precisarem de NOTAM para voar cross, não existem espaços aéreos proibidos nas rotas.
Premiação aconteceu dia 02/03/2019
O voo mais técnico não foi problema para a brasileira de Atibaia-SP, Marina Santos. Na temporada 2018 da França ela foi quem fez mais pontos na modalidade "linha reta" e ficou em primeiro lugar, só não ganhou na classificação geral porque não voa triangulação nas montanhas, no qual gera uma pontuação maior que o tradicional cross country.
Marina Santos foi vice-campeã feminina de parapente na França. Ela agradece ao seu grande amigo Martin Morlet no qual foi seu professor. Martin é o atual recordista da França com um voo de 411km feitos no próprio país e também detêm os recordes da maioria das rampas francesas. Na mesma noite ele também foi premiado pelo seu desempenho em 2018.
A entrega da premiação aconteceu durante a apresentação dos principais filmes da Copa Ícaro, Marina aproveitou para contar um pouco do seu filme favorito, Ciclos 2.
Por, Eurismar Júnior
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